segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Desafio e aprendizagem

Durante a caminhada no Pead, sempre contamos com a interdisciplina “Seminário Integrador”, esta que proporcionou uma busca constante das aprendizagens tanto pessoal quanto da vida profissional. Sempre nos desafiou a organizar nosso tempo, a pensar em uma nova forma de fazer a educação acontecer.
Neste semestre percorremos um outro caminho, ainda mais desafiador: revisitar todos os eixos e estabelecer uma relação entre o que vimos durante todo o curso com o nosso trabalho de conclusão.
Esta retomada, além de me proporcionar a escrita do meu TCC, possibilitou uma reflexão significante na minha prática pedagógica. Foi possível perceber que aprendi muito, entender melhor o que os teóricos apresentaram, agora muito mais relacionados com a minha prática pedagógica.
Ao retomar tantas atividades, discussões, dúvidas, certezas percebi que cresci muito. Aprendi a me desafiar ao novo, refletir minha experiência docente e mudar minha prática de sala de aula.
Valeu a pena observar que aprendi tanto...

domingo, 28 de novembro de 2010

Eixo 9...

Neste semestre surge mais um desafio que considero de grande importância na minha vida profissional: construir um TCC.
Foi preciso pensar no que queria concluir, e mostrar onde está o meu maior crescimento pessoal e profissional. Através deste trabalho de conclusão passei a refletir ainda mais sobre minha pratica pedagógica antes de entrar no Pead e a prática desenvolvida no estágio curricular, que teve como base a arquitetura pedagógica de Projetos de Aprendizagem.
Experimentar algo novo, ao mesmo tempo em que parece ser tão difícil, é um desafio que vale a pena, pois as observações que fiz acerca das aprendizagens e desenvolvimento dos meus alunos, se transformaram em uma inquietação, determinando o caminho do meu trabalho: Por que uma prática baseada na arquitetura pedagógica de Projetos de Aprendizagem pode tornar a prática de sala de aula diferente?
Hoje percebo que a diferença esteve inteiramente ligada à forma como me propus a mudar, refletindo erros e acertos, observando as bases em que estava fundada minha prática de tantos anos. Percebo também a diferença na metodologia adotada por mim e pelos alunos, todos assumindo o papel de construtores de seu próprio conhecimento.
Acredito que os Projetos de Aprendizagem tratam, na verdade, de uma pedagogia que acredita que a aprendizagem é um processo e, acima de tudo, construção.
Meu TCC mostra meu crescimento pessoal desde o momento em me desafiei à mudança, até o momento em que comparei esta nova experiência a tantas outras que já havia vivenciado. O crescimento profissional está ligado principalmente ao ato de refletir sempre minha prática pedagógica e principalmente à coragem de mudar.

domingo, 14 de novembro de 2010

O estágio...

Há algum tempo atrás, mais precisamente 30 anos iniciei uma caminhada enquanto educadora. Neste período já realizei diversos planejamentos, alguns muito vagos, sem objetivos e sem desenvolvimento; outros mais completos, onde objetivei algo e registrei fracassos e sucessos.
No Eixo 8, a proposta de estágio vinha desafiar meus “velhos” planejamentos e propor uma nova proposta: Projetos de Aprendizagem.
Como já mencionado neste espaço, em postagens anteriores, esta metodologia foi uma realidade na minha sala de aula, repensada e refletida mediante erros e acertos.
Hoje, meu Trabalho de Conclusão tem como base toda esta prática desenvolvida, confrontando duas práticas que já desenvolvi com e sem Projetos de Aprendizagem, desenvolvida a partir desta inquietação: “Por que uma prática baseada na arquitetura pedagógica de Projetos de Aprendizagem pode tornar a prática de sala de aula diferente?”
Trabalhar com projetos foi uma realidade minha durante muito tempo, mas em nenhuma proposta pude observar resultados tão significativos quanto aqueles que presenciei em minha sala de aula fazendo uso da metodologia de Projetos de Aprendizagem.
A minha prática foi diferente e os resultados também, por isso hoje estou tentando desenvolver meu TCC, procurando mostrar estas diferenças, trazendo a realidade desenvolvida e refletindo mais uma vez todas as práticas que já propus.
Posso afirmar que a principal diferença foi ter assumido a proposta de PAs não como algo a ser ensinado aos alunos, mas uma metodologia que foi experimentada por mim e por eles. Ao mesmo tempo em os alunos aprendiam eu também aprendi, e as inseguranças foram dando espaço para novas descobertas.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Eixo 7...

Visitando o Eixo 7, relembrei algumas atividades realizadas e destaco aqui a interdisciplina de “Didática, Planejamento e Avaliação”, esta que possibilitou uma reflexão acerca do conceito de projeto, já que tem sido um assunto bem discutido por mim durante todo este ano nas experiências que realizei.
A elaboração de Projetos na escola torna a aprendizagem bem mais significativa, desde que parta do interesse do aluno, dando significado aos seus conhecimentos. O professor e os alunos sentem-se engajados num processo de busca para suas inquietações, numa proposta que não considera os conteúdos com rigidez, mas respeita os interesses de cada um, numa estrutura aberta e flexível.
Um aspecto desafiador desta metodologia é a definição de um tema, que segundo Fernando Hernández e Ventura Montserrat “o professorado e os alunos devem perguntar-se sobre a necessidade, relevância, interesse ou oportunidade de trabalhar um ou outro determinado tema”.
Tenho aprendido ao longo da experiência com Projetos de Aprendizagem, que este é um processo “que configura uma situação aberta, desestabilizadora, cujos caminhos e resultados não são pré-determinados e nem conhecidos de antemão pelos docentes”. (COSTA, Iris Elisabeth Tempel; MAGDALENA, Beatriz Corso)
Então, ao falar de projeto é preciso definir que tipo de metodologia queremos seguir, já que cada uma traz consigo diferenças quanto a sua estrutura, e na experiência vivida se mostram muito diferentes. Assumimos uma posição de orientadores e não precisamos conhecer o processo, pois vamos descobrindo juntos.


Referência:
HERNÁNDEZ, Fernando; MONTSERRAT, Ventura. Os projetos de trabalho: uma forma de organizar os conhecimentos escolares. 5ª edição, Porto Alegre: Artmed, 1998.

COSTA, Iris Elisabeth Tempel; MAGDALENA, Beatriz Corso. Revisitando os Projetos de Aprendizagem, em tempos de web 2.0.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Algumas reflexões...

Revisitando o Eixo 6, e pensando em responder alguns questionamentos feitos pela tutora na postagem anterior, observei algumas reflexões que havia realizado na interdisciplina “Questões étnico-raciais na educação: sociologia e história”, que se assemelham aos mesmos medos e anseios que encontrei ao desenvolver a proposta de uma prática baseada na metodologia de Projetos de Aprendizagem.
Quando somos motivados a inserir na sala de aula atividades diferentes, percebemos que mesmo que busquemos um diferencial para nossa escola, sempre há muito o que ser feito. A sociedade cada vez exige mais, portanto é necessário que acompanhemos este desenvolvimento.
Muito já foi discutida a questão de trabalhar, por exemplo, a cultura indígena nas escolas, e as práticas escolares já mudaram neste sentido, porém ainda encontramos uma sociedade que exclui, que não respeita as diferenças. Logo se percebe que ainda é preciso pensar mais nas questões étnico-raciais, assim como introduzir práticas que geram dúvidas na sala de aula.
Entretanto, introduzir práticas diferenciadas como a proposta de PAs na minha sala de aula gerou medos em torno do que é fazer diferente e como posso fazer diferente. Medo de não atender a todas as expectativas geradas em torno de uma proposta de pesquisa e desestabilizar uma prática acomodada de tantos anos.
Hoje percebo a importância de uma escola comprometida com a verdade, com a pesquisa, com a dúvida, que possa valorizar diversas culturas e tradições, e que é importante possibilitar aos alunos espaços de descoberta autônoma, sem receio de errar.
Sempre estive envolvida numa escola baseada num modelo que precisava ensinar, que tinha conteúdos a cumprir, e que com a prática de PAs foi desestabilizada, reorganizada. Agora são os alunos que com a minha orientação, descobrem e aprendem.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Projetos de Aprendizagem

Visitando o Eixo 5, mais uma vez a interdisciplina “Seminário Integrador” veio me trazer boas lembranças.
Quando fomos motivados a desenvolver um Projeto de Aprendizagem, este não se mostrava assim tão motivador, tudo era difícil. Quando desenvolvi meu estágio não foi diferente, tinha medo de me lançar ao novo, mas hoje percebo que valeu a pena estudar e me desfiar ao novo.
Surgiu para nós neste semestre algo muito interessante: a pesquisa.
Por meio dela vamos percebendo a importância da descoberta do que está a nossa volta e que muitas vezes não percebemos e nem conhecemos sua história.
Ir em busca da nossa curiosidade, descobrindo algo que realmente queremos e nos envolve, é o ponto de partida de uma pesquisa.
Descobrir como se fazia PA também foi assim, uma pesquisa, uma descoberta...
Hoje no meu TCC, mais específico no que estou escrevendo hoje, tento explicar esta prática diferenciada, baseada em arquiteturas pedagógicas, pois “as arquiteturas pressupõem aprendizes protagonistas” (CARVALHO, Marie Jane Soares [et al]).
Assim fui vivenciando ao longo do curso uma experiência onde me tornei uma estudante protagonista, capaz de refletir sobre a minha prática. Também fui capaz de permitir aos meus alunos experiências onde eles foram os construtores de suas aprendizagens, hoje relatado com ênfase no meu TCC.

Referência:
CARVALHO, Marie Jane Soares; NEVADO, Rosane Aragon de; MENEZES, Crediné Silva de. Arquiteturas pedagógicas para educação à distância.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010


Perguntar...

Ao visitar o Eixo 4, relembrei todas as interdisciplinas abordadas e posso dizer que faço uso ainda hoje de atividades propostas principalmente pela disciplina de Matemática, estas que se encontram organizadas no meu pbwork.
Também pude relembrar o desafio de “perguntar”, proposto pelo Seminário Integrador neste semestre. Foi por esta atividade que hoje escrevo meu TCC e posso comparar duas práticas: uma antes e outra depois de desenvolver Projetos de Aprendizagem com meus alunos.
Lembro o quanto foi difícil perguntar, e mais ainda permitir que meus alunos perguntassem. Confesso que este desafio não foi conquistado assim tão fácil, e que somente durante e depois do meu estágio é que pude perceber que meus alunos aderiram o hábito de perguntar, pois assim também permiti.
Tanto eu quanto meus alunos tínhamos dúvidas, interesses, mas em sala de aula nem sempre o espaço estava aberto para esta prática.
Relembrando as “perguntas inteligentes” estudadas lá neste Eixo e muito bem abordadas por Beatriz C. Magdalena e Iris Elisabeth Tempel Costa, autoras importantes nas reflexões que fiz no meu estágio depois que optei pela prática de PAs, percebi o quanto deixei de explorar tantas perguntas que julgava não estarem relacionadas aos objetivos da turma. Minha preocupação ainda se voltava muito ao medo de não atingir os objetivos de conteúdos para determinada turma, sempre muito presa as práticas de leitura e escrita, como se os Projetos não pudessem proporcionar espaços de aprendizagem.
Depois de muito estudo, experiências e reflexões de minha prática é que posso afirmar que “só buscamos respostas quando temos uma pergunta, só procuramos alguma coisa quando sentimos necessidade e temos uma idéia acerca do que queremos encontrar”. ( MAGDALENA e COSTA, 2003).
Hoje meus alunos perguntam, questionam e duvidam mais, e por isso a produção escrita e a leitura também é muito maior, e os objetivos vão sendo alcançados por meio de uma única questão que dá início a uma série de descobertas.


Referência:
COSTA, Iris Elisabeth Tempel; MAGDALENA, Beatriz Corso. Revisitando os Projetos de Aprendizagem, em tempos de web 2.0.

sábado, 2 de outubro de 2010

Eixo 3...

Estive visitando o eixo 3, e relembrando alguns aspectos abordados neste semestre, destaco aqui a interdisciplina “Ludicidade e Educação”.
Durante todos estes anos de atividade docente, inclusive no meu estágio sempre me preocupei com o brincar na sala de aula, pois muitas vezes nestas atividades é que os alunos se envolvem e provam que são capazes.
Toda criança necessita de brincadeiras, que o levam a uma melhor vivência, porque o brinquedo é desafiador, permite que ela própria, ao brincar crie o jeito de aprender, a usá-lo, cria laços de amizade com os colegas que participam da brincadeira.
Falar em ludicidade não significa apenas observá-lo como sinônimo de brincadeira, mas como fala Tânia Fortuna “a contribuição do jogo para a escola ultrapassa o ensino de conteúdos de forma lúdica, "sem que os alunos nem percebam que estão aprendendo".
O que pude perceber nas diversas interdisciplinas do Pead é que a educação deve assumir um lado mais dinâmico, mais criativo. Quando introduzimos a música, a literatura, artes visuais... de certa forma estamos também criando espaços lúdicos em sala de aula, e construindo uma educação de qualidade.
No meu TCC o que quero mostrar é puramente esta prática diferenciada, baseada na concepção de que os alunos podem aprender de maneira autônoma, partindo de seu interesse e contextualizando conceitos escolares num mundo de brincadeira e imaginação que lhes pertence. Um exemplo bem real são as atividades de matemática, que uma vez transformadas em jogos, todos alcançam objetivos de forma “natural”, e a aprendizagem é uma construção verdadeira.

Referência:
FORTUNA, Tânia Ramos. Sala de aula é lugar de brincar? Disponível em http://brincarbrincando.pbworks.com/f/texto_sala_de_aula.pdf. Acessado em 02 de outubro de 2010.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Teorias...

Visitando o eixo 2, em especial na interdisciplina “Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da psicologia”, encontrei uma base para o livro que estou lendo para o meu TCC.
Iniciei a leitura do livro “Teorias de Aprendizagem” de Marco Antonio Moreira e neste encontrei uma escrita complexa quanto as teorias de aprendizagem.
Visitando a interdisciplina citada, em especial a atividade de “Teorias Psicológicas”, encontrei uma espécie de resumo da leitura que estou fazendo, ou melhor, destas teorias.
Agora, mesmo que o livro não se paecça muito com o que preciso, encontrei textos mais contextualizados, de forma que consiga observar melhor se este material se assemelha ou não ao desenvolvimento e conteúdo do meu TCC.
As teorias encontradas foram: Behaviorismo, Gestalt e Sócio-Interacionismo.
Pelas primeiras leituras que fiz na interdisciplina, passo a acreditar qe é importante definir alguns modelos de prática pedagógica, já que este é um dos principais conceitos do meu trabalho de conclusão, principalmente podendo situar melhor as carcaterísticas da minha própria pática.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Procurando materiais...

Dando continuidade ao meu TCC, nesta semana fiz a leitura do livro “Aprendizes do Futuro” de Léa Fagundes, construindo uma resenha e um mapa conceitual. Este por sua vez, me permitiu visualizar muito de minha prática realizada durante o estágio, esta que venho descrever em meu TCC.
Ao mesmo tempo, por meio do esboço contido no mapa foi possível também observar que preciso ler mais e definir melhor outros conceitos destacados.
Como forma de qualificar minhas leituras estive percorrendo as interdisciplinas dos Eixos 1, 2 e 3 mas nada encontrei, ao menos que estivesse relacionado ao que procuro. Assim, preocupada com o tempo que corre e as produções que ainda são poucas, busquei auxílio com colegas e tutores e hoje tenho minhas leituras definidas.
Sei que muito do que foi estudado e produzido durante a caminhada no Pead é de extrema importância para que chegássemos até aqui, e muito do que posso fazer hoje é fruto deste processo.
Cito aqui a interdisciplina “Educação e tecnologias da comunicação e informação” do Eixo 1, esta que me possibilitou a base para hoje procurar livros e artigos que possam formar meu TCC, fazendo uso da rede de Internet. Retomando algumas atividades que realizamos pude perceber que as bases aprendidas foram fundamentais para que minha prática de estágio baseada na metodologia de PAs fosse desenvolvida com o auxílio destas ferramentas, mesmo que os recursos fossem precários.
Construímos blog na parede, trocamos carta como se fosse e-mail, construímos Diário de Bordo, todos seguindo bases tecnológicas, mas construídos manualmente. E são estes exemplos que fizeram muita diferença e que estarão presentes nas palavras redigidas para o meu TCC.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A definição de conceitos...

Quando formulei minha pergunta tinha definido mentalmente o que gostaria de abordar em meu TCC, mas quando defini os conceitos é que percebi que caminho precisava ser percorrido.
Hoje os conceitos definidos são: prática pedagógica e Projetos de Aprendizagem.
Ao iniciar a busca de materiais o primeiro conceito citado parecia ser tão amplo, a ponto de nada ser encontrado, assim iniciei a leitura do livro “Aprendizes do futuro” de Léa Fagundes que fala dos PAs, para que o tempo não fosse se passando e as descobertas não fossem acontecendo.
Esta leitura tem me possibilitado entender melhor porque minha prática se tornou tão diferente quando abri espaço para esta nova metodologia, mas principalmente tem me mostrado o quanto ainda é possível avançar neste trabalho que desde o início tem me mostrado tanto desenvolvimento e satisfação dos alunos.
Hoje já tenho definido mais um livro que fala do conceito “prática pedagógica”, mas ainda não iniciei a leitura e nem tenho em mãos.
Continuo na busca, nas leituras, resenhas...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A pergunta

Dando início a busca de materiais de estudo para iniciar o desenvolvimento do meu TCC, encontrei muitas dificuldades em encontrar artigos, autores e livros que se refiram aos conceitos que destaquei para o estudo.
Agora passo a perceber que a minha pergunta realmente é ampla, e que uma prática pedagógica envolve muitas definições, assim como preciso definir para mim o que é “sala de aula diferente”.
O próximo passo é reformular minha pergunta, mas preciso trabalhar mais... vou iniciar estudando sobre PAs, e ao longo do tempo vou refazendo minha pergunta.
Quero realmente comparar o desenvolvimento da escrita de meus alunos por meio da prática desenvolvida antes e depois dos PAs.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Reta final...

Mais um semestre se inicia, e este traz uma característica diferente, pois chegou a hora de observar tudo que aprendemos e crescemos.
Desenvolver um TCC é mais um desafio que se mostra, talvez diferente por se tratar de um ato de conclusão.
Ficarão para trás os medos, as angústias, as incertezas e agora resta a certeza de que se chegamos até aqui é certo que crescemos tanto pessoal como profissionalmente. Então o momento é oportuno para mostrar que todo esse caminho que percorri me permitiu uma nova prática pedagógica, já que este era o principal objetivo que havia traçado desde o início.
Hoje, mesmo que ainda surjam incertezas quanto ao desafio de construir um TCC, existe uma confiança e talvez uma curiosidade, que ainda necessita ser estudada, presente numa pergunta que me dará base para mais um semestre de crescimento: “Por que uma prática baseada na arquitetura pedagógica de Projetos de Aprendizagem pode tornar a prática de sala de aula diferente?”

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Mostra de trabalhos


Ao finalizar o estágio os alunos realizaram uma mostra de trabalhos realizados durante o desenvolvimento do PA onde a interação entre todos mostrou a importância desta arquitetura pedagógica que os levou a motivação de pesquisa tornando-os mais independentes do professor e mais curiosos.
Esta proposta de apresentação foi um momento muito significativo também para a nossa escola, pois a comunidade escolar pela primeira vez teve a felicidade de visitar uma mostra de trabalhos onde os alunos estavam motivados a falarem de suas descobertas.
No momento da contação de histórias muitas mães ali presentes conversavam entre elas que não lembravam mais da história dos três porquinhos. Portanto foi um momento para o incentivo de leituras para seus filhos em que muitas vezes a escola propõe e em casa os filhos não tem acesso e nem incentivo.
Oportunizar os alunos a irem em busca de suas curiosidades é acreditar numa educação diferente em que o professor se torna um aprendiz junto com eles e não apenas o dono da verdade.
Durante a mostra os alunos além de apresentarem seus trabalhos também puderam visitar as salas de aula das outras turmas para conhecer as descobertas dos colegas e de certa forma sendo provocados a outras pesquisas.
A partir desta proposta percebi que meus alunos estão mais motivados a aprendizagem, são mais curiosos, levantando questões, mais participativos nos debates, e acredito que cada um tem seu tempo para a aprendizagem, portanto novos PAs já estão sendo desenvolvidos, hoje com mais autonomia, e eu com mais segurança possibilitando-os a avançarem sempre mais.
Mostra de trabalhos


Ao finalizar o estágio os alunos realizaram uma mostra de trabalhos realizados durante o desenvolvimento do PA onde a interação entre todos mostrou a importância desta arquitetura pedagógica que os levou a motivação de pesquisa tornando-os mais independentes do professor e mais curiosos.
Esta proposta de apresentação foi um momento muito significativo também para a nossa escola, pois a comunidade escolar pela primeira vez teve a felicidade de visitar uma mostra de trabalhos onde os alunos estavam motivados a falarem de suas descobertas.
No momento da contação de histórias muitas mães ali presentes conversavam entre elas que não lembravam mais da história dos três porquinhos. Portanto foi um momento para o incentivo de leituras para seus filhos em que muitas vezes a escola propõe e em casa os filhos não tem acesso e nem incentivo.
Oportunizar os alunos a irem em busca de suas curiosidades é acreditar numa educação diferente em que o professor se torna um aprendiz junto com eles e não apenas o dono da verdade.
Durante a mostra os alunos além de apresentarem seus trabalhos também puderam visitar as salas de aula das outras turmas para conhecer as descobertas dos colegas e de certa forma sendo provocados a outras pesquisas.
A partir desta proposta percebi que meus alunos estão mais motivados a aprendizagem, são mais curiosos, levantando questões, mais participativos nos debates, e acredito que cada um tem seu tempo para a aprendizagem, portanto novos PAs já estão sendo desenvolvidos, hoje com mais autonomia, e eu com mais segurança possibilitando-os a avançarem sempre mais.

terça-feira, 15 de junho de 2010


Os caminhos percorridos...

Durante todo o desenvolvimento do PA, os alunos seguiram algumas estratégias de pesquisa, iniciando pela pergunta central, seguindo para as certezas e dúvidas, construindo gráficos e mapas, pesquisando com pessoas próximas e colegas da escola, na Internet e em livros.
Na semana que passou, ainda diante de algumas dúvidas, surgiu a ideia de que os pais e avós fossem convidados para trocarem informações na escola, e assim aconteceu.
Os alunos tiveram um espaço para trocarem ideias com pais e avós, ouvindo e contando histórias diversas. Foi uma troca importante para o desenvolvimento do projeto de pesquisa que estavam desenvolvendo, pois a partir da experiência vivenciada puderam descobrir respostas para algumas dúvidas que ainda existiam.
Foi um momento especial, pois os alunos falavam e tinham certeza de tudo que diziam,e as mães que estavam presente muito pouco falaram, mas se observava a alegria delas quando seus filhos compartilhavam suas aprendizagens.
Os avós, estes contagiam os netos com suas histórias, algumas reais outras imaginárias, mas todas elas interessantes no processo de descoberta.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Projetos de Aprendizagem e a Tecnologia

Quando iniciei minha caminhada no Pead encontrei muita motivação em poder descobrir e aprender por meio de recursos tecnológicos. Embora esta realidade tenha sido uma das dificuldades que encontrei, sempre senti que esta era uma motivação diferente para mim e uma grande oportunidade de estudo e descoberta.
Hoje, na proposta de trabalho com PAs em minha sala de aula percebi que a exploração de ambientes virtuais era algo instigante, a amostra e o experimento de algo novo para a construção e reconstrução do conhecimento.
Nossa realidade na escola é de um ambiente não informatizado, porém a minha ideia de uma trilha manual, onde estes ambientes foram pouco explorados de forma virtual, mas muito aproveitados na forma de escrita em papel mesmo, se tornou um desafio importante para mim e para meus alunos, pois fomos lançados a uma experiência nova para toda a escola.
O trabalho vem dando certo, e as expectativas que se lançam em cada ambiente a ser explorado mostram o quanto o processo tecnológico é uma oportunidade de crescimento e motivação.

segunda-feira, 31 de maio de 2010



A prática de Projetos de Aprendizagens...

Desenvolver um PA é se comprometer a um novo desafio, mas ao mesmo tempo é proporcionar aos alunos a busca de conhecimentos através das suas curiosidades interagindo com eles, numa construção de conhecimento baseada em formas de letramento, onde a aquisição do código escrito tem total relação ao seu uso no dia-a-dia.
No início me pareceu um tanto difícil trabalhar com esta metodologia de projetos, numa escola com poucos recursos, pois muito se falava em tecnologias na busca da pesquisa na internet, construção de blogs, onde os alunos fizessem seus registros.
Mas hoje percebo que mesmo sendo necessário o uso destes recursos, é possível desenvolvê-lo buscando outros meios de proporcionar aos alunos o interesse as buscas de respostas para as próprias curiosidades, onde um blog pode ser criado no papel pardo na parede, o e-mail pode acontecer na roca de cartas, a pesquisa pode ser na internet, à campo, em livros...
O mais importante é que o professor seja um instigador e desafiador de seus alunos neste processo de desenvolvimento do PA, para que se sintam sempre mais motivados a perceberem os caminhos necessários e possíveis para novas descobertas.

domingo, 23 de maio de 2010

Projetos de Aprendizagem

Neste espaço gostaria de compartilhar um pouco de como vem sendo realizado os PAs com meus alunos.
O primeiro desafio foi a motivação das perguntas, pois esta é uma tarefa difícil para uma prática de sala de aula, que normalmente não abria espaço para perguntas tão variadas, e ainda assim sei que as perguntas escolhidas ainda poderiam ser diferentes, mas isso não vai faltar oportunidade, pois sou a professora titular e hoje estou acreditando no PA como um forma de aprender e ensinar.
Primeiro destacaram algumas curiosidades, e depois optando por duas perguntas, se dividiram em dois grupos:
- Quais as histórias que as pessoas da nossa comunidade contam?
- Por que os meninos gostam mais de futebol que as meninas?

Em seguida os desafiei a elegeram suas certezas e dúvidas, e esta foi uma tarefa difícil para mim também, porque os alunos se apresentam muito dependente do professor, com pouca autonomia para criticar e duvidar, prática esta que acontece porque muitas vezes o professor pergunta e responde pelos e para os alunos, ou ainda são perguntas e respostas prontas.
Hoje vejo o PA como uma maneira de tornar nossos alunos mais curiosos e participativos, engajados numa proposta que aproxima a escola da realidade, onde os conteúdos e interesses são conciliados na proposta de trabalho.
Quanto a construção do mapa conceitual, havia decidido que não iria realizar por medo de falhar, porém se optei por este desafio, sentia a necessidade de propor esta organização da pesquisa, e assim o fiz.
Quando o primeiro grupo iniciou a construção do mapa, percebi que precisaram escolher palavras diferentes daquelas que estavam na pesquisa, as ligando conforme havia compreensão do grupo. Sei que fugiu um pouco do que é o objetivo do mapa, porém acredito que esta é uma construção que irá sendo assimilada aos poucos, por mim e por eles. O outro grupo já conseguiu visualizar melhor sua pesquisa por meio do mapa construído.
Agora já estão pesquisando em livros, revistas, com as pessoas da família, com colegas da escola e até já organizaram dados em forma de gráfico.
Temos pouco material, mas a proposta agora é que utilizem a Internet em minha casa, como uma oportunidade de novas descobertas.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Projetos de Aprendizagem

Estou disposta a um novo desafio, que se resume na construção de um PA. O primeiro passo foi a motivação dos meus alunos a definição da pergunta central. No início foi muito difícil, talvez pela minha insegurança, pois foram necessários dias para que as perguntas finalmente fossem elaboradas.
Acredito que estávamos muito limitados, eu e meus alunos, a pergunta e a resposta pronta, sem muita exigência de pensamento.
O PA tem se mostrado como mais um desafio que preciso vencer com meus alunos, pois segundo Paulo Freire “Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino".
E são nessas palavras que tenho procurado a cada dia tornar minhas aulas mais instigantes, motivando meus alunos e os desafiando a acreditarem que são capazes de descobrir coisas novas e que lhes interesse.
Assim, ao mesmo tempo em que eles aprendem eu também aprendo, e as inseguranças vão dando espaço a novas descobertas.

sábado, 24 de abril de 2010


Planejar

Após duas semanas, minha proposta de estágio ainda está em construção, pois há necessidades de mudanças e repensar o trabalho que estou realizando em sala de aula.
Já tenho uma meta desde o início que é a exploração de diferentes textos a partir dos contos clássicos da literatura infantil, onde os alunos se sentem atraídos e vivenciam o mundo da fantasia com o mundo real.
Porém nesta semana mudei meu caminho para Projetos de Aprendizagem, e ainda não me sinto segura para realizar este trabalho, por isso digo que minha proposta ainda está sendo construída.
Na prática é que venho tentando encontrar uma solução para fazer diferente, observando o que atrai mais, e o que não provoca interesse para meus alunos.
Então é necessário reorganizar, planejar novamente e inovar mais, para que não continue repetindo aquilo que não parece ser satisfatório nem para os alunos e nem para mim.
Continuarei tentando até acertar...

sábado, 17 de abril de 2010

Teoria e prática

Nesta primeira semana de estágio procurei desenvolver atividades com meus alunos de maneira mais lúdica, pois acredito que mesmo tendo conteúdos pré-determinados a seguir se pode atingi-los de maneira mais agradável e interessante. E essa experiência já foi testada por mim nestes longos anos como educadora.
A escola é ambiente de estudo, de descobertas, mas é espaço também de individualidades, de imaginação...
Nas experiências de sala de aula é que se confirmam as teorias até então estudadas, e esta relação é que venho tentando estabelecer durante este período de estágio.
A teoria e a prática possuem uma ligação importante, confirmada por Paulo Freire quando cita que: “A teoria sem a prática é puro verbalismo inoperante, a prática sem a teoria é um atavismo cego".
Acredito que essa citação se torna válida quando mos comprometemos a interligar as duas, pois de nada valeria para uma vida profissional adquirir conhecimentos teóricos, com exemplos interessantes, se a prática não mostrar efetivamente tal aprendizagem.

domingo, 11 de abril de 2010

Planejamento

Há algum tempo atrás, mais precisamente 30 anos iniciei uma caminhada enquanto educadora. Neste período já realizei diversos planejamentos, alguns muito vagos, sem objetivos e sem desenvolvimento; outros mais completos, onde objetivei algo e registrei fracassos e sucessos.
Planejei para turmas diferentes, troquei idéias com colegas, iniciei uma experiência no Pead e hoje me preparo para um estágio. Se apenas pensasse no tempo de experiência poderia simplesmente aceitar a concepção de que já sei tudo e como professora regente que já conheço meus alunos, suas limitações e sua forma de desenvolvimento.
Mas resolvi me desafiar a cada proposta que foi surgindo nestes sete semestres já caminhados e continuo mudando. O planejamento, tantas vezes vago, hoje tem metas, desenvolvimento, possibilidades de mudanças. Os objetivos vem em mente a cada atividade pensada e os conteúdos ganham espaço importante, e não mais um “vencer” plano de trabalho.
Meu planejamento para o estágio tem sua base numa “trilha manual”, onde tentarei inovar ainda mais, pois planejei que a aprendizagem de conteúdos escolares sejam desenvolvidos em parceria com uma abordagem tecnológica.
Acredito que seja um desafio a ser vencido, mas também de que terei muito que contar ainda neste espaço de registros de aprendizagens.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Observar...

Sempre é bom parar, repensar como estamos realizando nosso trabalho para poder continuar e mudar tudo aquilo que imaginamos que poderia ser diferente.
Durante esta semana, observando meu trabalho, a escola na qual estou inserida e principalmente meus alunos, consegui ver as mudanças que ocorreram desde o ingresso no Pead.
Hoje sou capaz de rever meu trabalho em sala de aula e avaliá-lo de forma mais crítica, identificando erros e acertos para possíveis mudanças que se fazem necessárias. Desde o início do ano venho realizando atividades diversificadas, mas durante esta semana que passou passei a observar que ainda era necessário mudar mais.
Preciso não apenas ter em mente meus objetivos, mas escrevê-los e posteriormente refletir sobre o desenvolvimento que vem acontecendo em minha sala de aula.
Cada vez que observamos, temos a oportunidade de mudar algo, sair da acomodação, fazer diferente e melhor...

segunda-feira, 29 de março de 2010


“Educar é ter a atitude de espera, de paciência, de amor; atitudes de mãos delicadas que não ousa abrir o botão da flor, mas ajuda-o a desabrochar harmoniosamente e ao seu tempo”. (Autor não encontrado)

O desafio de ensinar é grande, ao mesmo tempo em que reconhecemos que é preciso renovar, educar e não adestrar. Neste início de semestre mais um desafio se apresenta a nós enquanto educadores, uma experimentação de novas aprendizagens e a oportunidade de agir mediante o que a caminhada do Pead vem nos acrescentando a cada semestre.
A sensação de “provocada” ao estágio me faz voltar no tempo como se fosse a primeira vez que me encontro em sala de aula, ao mesmo tempo em que a preocupação também me rodeia, onde velhas certezas vem dando espaço a novas possibilidades.
Este desafio apresenta-se com a possibilidade do sucesso e realização de uma educação de qualidade, onde traçaremos mais uma parte do nosso caminho.