Projetos de Aprendizagem
Quando falamos em projetos escolares, a primeira visão que temos são aqueles cuja estrutura está relacionada a conteúdos pré-determinados, muitas vezes sem flexibilidade, esquecendo até mesmo dos objetivos a ele relacionados.
Estes projetos são elaborados por professores, muitas vezes não respeitando as curiosidades e interesses dos alunos, o que normalmente o torna uma proposta sem desafios e que busca respostas exatas, sem pesquisa.
Um projeto de aprendizagem é uma oportunidade de contrapor este modelo “tradicional”, partindo da curiosidade dos alunos, dando oportunidades de buscas significativas.
Segundo Iris Elisabeth Tempel Costa e Beatriz Corso Magdalena, num projeto de aprendizagem, é preciso considerar os conhecimentos prévios dos alunos, mas “é fundamental conhecermos seus pontos de partida, suas concepções ingênuas, para podermos, gradativamente, colocá-las em xeque”.
Em sua organização encontram-se as certezas provisórias que são os conhecimentos prévios, as experiências, aquilo que pensamos saber, mas que pode se tornar uma dúvida, que por sua vez instiga, provoca e desafia na busca de aprendizagens significativas.
A importância deste projeto é a flexibilidade que possui, estruturado numa perspectiva de pesquisa, mas que pode ser modificado sempre que necessário, por meio de avaliações constantes do desenvolvimento e das descobertas.
O mapa conceitual é uma importante ferramenta de um projeto de aprendizagem, é um esboço do que já foi descoberto e do que ainda é preciso descobrir, pois o que colocamos nesta ferramenta de trabalho são as certezas, as dúvidas, os conceitos, e todas as descobertas adquiridas até o momento. Ele abre caminhos, mas também traz consigo aprendizagens já adquiridas.