segunda-feira, 31 de maio de 2010



A prática de Projetos de Aprendizagens...

Desenvolver um PA é se comprometer a um novo desafio, mas ao mesmo tempo é proporcionar aos alunos a busca de conhecimentos através das suas curiosidades interagindo com eles, numa construção de conhecimento baseada em formas de letramento, onde a aquisição do código escrito tem total relação ao seu uso no dia-a-dia.
No início me pareceu um tanto difícil trabalhar com esta metodologia de projetos, numa escola com poucos recursos, pois muito se falava em tecnologias na busca da pesquisa na internet, construção de blogs, onde os alunos fizessem seus registros.
Mas hoje percebo que mesmo sendo necessário o uso destes recursos, é possível desenvolvê-lo buscando outros meios de proporcionar aos alunos o interesse as buscas de respostas para as próprias curiosidades, onde um blog pode ser criado no papel pardo na parede, o e-mail pode acontecer na roca de cartas, a pesquisa pode ser na internet, à campo, em livros...
O mais importante é que o professor seja um instigador e desafiador de seus alunos neste processo de desenvolvimento do PA, para que se sintam sempre mais motivados a perceberem os caminhos necessários e possíveis para novas descobertas.

domingo, 23 de maio de 2010

Projetos de Aprendizagem

Neste espaço gostaria de compartilhar um pouco de como vem sendo realizado os PAs com meus alunos.
O primeiro desafio foi a motivação das perguntas, pois esta é uma tarefa difícil para uma prática de sala de aula, que normalmente não abria espaço para perguntas tão variadas, e ainda assim sei que as perguntas escolhidas ainda poderiam ser diferentes, mas isso não vai faltar oportunidade, pois sou a professora titular e hoje estou acreditando no PA como um forma de aprender e ensinar.
Primeiro destacaram algumas curiosidades, e depois optando por duas perguntas, se dividiram em dois grupos:
- Quais as histórias que as pessoas da nossa comunidade contam?
- Por que os meninos gostam mais de futebol que as meninas?

Em seguida os desafiei a elegeram suas certezas e dúvidas, e esta foi uma tarefa difícil para mim também, porque os alunos se apresentam muito dependente do professor, com pouca autonomia para criticar e duvidar, prática esta que acontece porque muitas vezes o professor pergunta e responde pelos e para os alunos, ou ainda são perguntas e respostas prontas.
Hoje vejo o PA como uma maneira de tornar nossos alunos mais curiosos e participativos, engajados numa proposta que aproxima a escola da realidade, onde os conteúdos e interesses são conciliados na proposta de trabalho.
Quanto a construção do mapa conceitual, havia decidido que não iria realizar por medo de falhar, porém se optei por este desafio, sentia a necessidade de propor esta organização da pesquisa, e assim o fiz.
Quando o primeiro grupo iniciou a construção do mapa, percebi que precisaram escolher palavras diferentes daquelas que estavam na pesquisa, as ligando conforme havia compreensão do grupo. Sei que fugiu um pouco do que é o objetivo do mapa, porém acredito que esta é uma construção que irá sendo assimilada aos poucos, por mim e por eles. O outro grupo já conseguiu visualizar melhor sua pesquisa por meio do mapa construído.
Agora já estão pesquisando em livros, revistas, com as pessoas da família, com colegas da escola e até já organizaram dados em forma de gráfico.
Temos pouco material, mas a proposta agora é que utilizem a Internet em minha casa, como uma oportunidade de novas descobertas.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Projetos de Aprendizagem

Estou disposta a um novo desafio, que se resume na construção de um PA. O primeiro passo foi a motivação dos meus alunos a definição da pergunta central. No início foi muito difícil, talvez pela minha insegurança, pois foram necessários dias para que as perguntas finalmente fossem elaboradas.
Acredito que estávamos muito limitados, eu e meus alunos, a pergunta e a resposta pronta, sem muita exigência de pensamento.
O PA tem se mostrado como mais um desafio que preciso vencer com meus alunos, pois segundo Paulo Freire “Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino".
E são nessas palavras que tenho procurado a cada dia tornar minhas aulas mais instigantes, motivando meus alunos e os desafiando a acreditarem que são capazes de descobrir coisas novas e que lhes interesse.
Assim, ao mesmo tempo em que eles aprendem eu também aprendo, e as inseguranças vão dando espaço a novas descobertas.